“A alimentação e todas as formas preventivas de proteção ao equilíbrio do ser humano, podem ser o medicamento mais poderoso para reduzir o risco de doenças.
Podemos, através de novos comportamentos, modificar a expressão dos nossos genes e evoluirmos num caminho de sabedoria e de paz entre nós e o meio onde vivemos”.
Esta é a proposta de uma prática sustentável de actuação em saúde, tendo em consideração o estudo através dos factores Epigenéticos, na “Observação da Saúde dos Povos”.
O arco íris é um fenómeno de ilusão de óptica que surge após a queda de chuva em conjunto com os raios solares que iluminam a humidade suspensa no ar.
A luz branca do sol é desviada e decompõe-se nas setes cores que compõem o seu espectro, formando as sete cores e um arco no céu.
Nos alimentos acontece algo semelhante, mas de forma diferente. A vibração da cor de cada alimento é também composta pela absorção dos raios solares e isso influencia o metabolismo humano na forma como os alimentos vão actuar no nosso estado de saúde e de bem-estar.
O cientista Gabriel Cousens, fundador da Tree of Life Foundation, no seu livro sobre a “Nutrição Evolutiva”, defende que devemos praticar a dieta do “Arco Iris”.
Através do seu conceito, explica-nos que todos os alimentos têm um alinhamento de vibrações com os sete chacras principais e que as suas cores refletem o espectro do arco íris.
Sir Gabriel considera que a cor e a combinação da preparação dos alimentos são, primeiro, absorvidas visualmente, ou seja, explica-nos literalmente que primeiro “comemos com os olhos”. Desta forma assumimos mental e fisiologicamente a vibração da cor e que, consoante a sua intensidade nos faz alterar o estímulo das glândulas salivares.
Este efeito acontece pelas nossas reacções conscientes ao sabor e aromas da comida.
Ora, se o alimento é energia na sua forma material, a sua cor é a sua assinatura e consoante a sua cor externa, este pode ser relacionado com a energia específica de cada chacra.
Através deste conceito, podemos compreender que a composição de uma refeição colorida, ajuda-nos a equilibrar a mensagem de cura ao corpo, que limpa, constrói, reequilibra as glândulas, os órgãos e os centros nervosos associados aos chacras.
Ao criarmos uma dieta do Arco-íris estamos a regular o ciclo diário de todo o nosso sistema imunológico, emocional e intelectual.
Pela manhã, deve começar por estimular os três primeiros chacras; vermelho, laranja e amarelo dourado (banana, laranja, maçã, grãos dourados, como o milho, o trigo sarraceno, as castanhas e sementes, como o gergelim, girassol e abóbora).
Ao meio dia, deve comer alimentos de estímulo do terceiro, quarto e quinto chacra; amarelo dourado, verde e azul (saladas e outros vegetais verdes, abacate, cenouras, melancia, maçã verde, brotos e rebentos).
No fim do dia (noite), deve estimular o equilíbrio do quinto, sexto e sétimo chacra com os alimentos azul índigo, roxo e dourado (alga vermelha, beterraba, repolho roxo, beringela, trigo, painço, aveia, sementes de abóbora, castanhas de caju crua, sementes de gergelim e amêndoas e abacaxi ou ananás).
Este tipo de orientação alimentar permite que seja praticada por todas as pessoas, numa abordagem simples e natural, porque acompanha o ciclo circadiano das 24 horas de organização do biorritmo.
A recomendação geral para uma alimentação de manutenção da saúde e vitalidade emocional, deve ser composta por 60% de alimentos vivos (bioactivos), 20% de alimentos germinados (biogénicos) e 20% de alimentos cozinhados (bioestáticos).
Um corpo bem nutrido também proporciona um indivíduo equilibrado e saudável.
Sir Gabriel Cousens explica-nos também que os nossos genes não criam propriamente a doença, ela só surge quando o nosso estilo de vida é modificado pelo tipo de alimentação errada e carente, sobrecarregada de alimentos processados (biocídicos), demasiado estresse mental e físico, e com esta chave, activamos a expressão genética do envelhecimento...
Toda a nossa vida tem o seu sistema de harmonia e vibração entre o corpo e o meio, onde estamos inseridos, por isso, comer deve ser feito como um acto de amor..., porque só o amor nos pode salvar!
Por Paula Mouta