Vivemos uma realidade humana ainda carregada de preconceitos e discriminações.
Não podemos, enquanto sociedade, fingir que está tudo bem.
Educamos gerações e precisamos ensinar o respeito mútuo.
Hoje, em uma conversa cotidiana com um grande amigo, ele me contou que sua filha, de 9 anos, estava jogando bola com outros garotos. Por defender todas as bolas que eles chutavam ao gol, começaram a discriminá-la por ser menina.
Devido à sua excelente educação, ela reagiu com tranquilidade e, depois, desabafou com o pai. (Poderia ter sido diferente em outro contexto de educação.)
A questão é: não são apenas as mulheres que precisam exigir respeito.
Nós, pais, professores ou técnicos esportivos, precisamos educar nossos filhos, alunos ou atletas a respeitarem e defenderem o lugar da mulher.
Se, nesta sociedade machista, o homem tem lugar de fala, precisamos utilizar esse lugar para defender as mulheres — sejam elas nossas avós, mães, esposas, filhas, alunas ou atletas.
Pequenos gestos na educação de um filho homem podem mudar a história de uma sociedade.
Homens, tenham coragem para defender uma mulher no futebol ou em qualquer lugar do mundo.
Psicanálise e Esporte