Guica, como é carinhosamente chamada, é uma estudante do 3º ano, do curso de Gestão Comercial. Embora seja rabugenta, Guica é uma mulher alegre, sonhadora, amiga dos amigos e acima de tudo temente a Deus. Revelou-nos um pouco mais da sua rotina numa entrevista descontraída, durante a qual falou como tem gerido positivamente a situação da pandemia de Covid-19, principalmente, as medidas de prevenção.
Sabemos que o mundo enfrenta está pandemia do Covid – 19, que lições tem tirado desta fase?
- Essa pandemia vem dar-nos muitas lições, entre elas, viver com mais disciplina e solidariedade. Estamos mais atentos com os nossos pequenos, porque acabamos por nos aproximar mais dos nossos. Acredito que, depois disso, as coisas já não serão como antes. Estou também a seleccionar o que é realmente prioritário, porque havia coisas que eu pensava que não podiam esperar, mas agora vejo que podem realmente esperar.
Com a aproximação do estado de calamidade, o que recomenda?
- Recomendo tudo aquilo que já temos ouvido: o cumprimento das medidas de prevenção, o uso da máscara, distanciamento social, a higienização das mãos e do corpo, porem tenho muito medo pelas nossas crianças. Acho prematuro o regresso delas às aulas. O nosso país não está preparado em termos de saúde para aguentar caso as coisas piorem.
Como geriu esta fase do estado de emergência?
- Em companhia dos meus pequenos criamos brincadeiras, passatempos, ganhei gosto pela culinária e tentei sempre criar coisas novas dentro de casa e inserir sempre os meus filhos nelas para não ficarmos “malucos”.
O que tem feito para ajudar as pessoas mais necessitadas?
- A nível das inúmeras campanhas que temos acompanhado, sempre que posso e tenho disponibilidade, faço uma transferência bancária, porque acredito que o pouco de muitos pode fazer a diferença na vida de alguém. Infelizmente, dada a situação que nos encontramos e porque as recomendações são claras, não me sinto muito confortável para fazer ou dar a minha ajuda pessoalmente, opto sempre por transferências bancárias para as campanhas solidárias.
O que foi mais difícil para ti nesta fase?
- Tempo em que ficamos trancados, estamos habituados a uma rotina de vida e de repente tens que te trancar sem noção de quando é que as coisas voltarão ao normal, e para quem é mãe pior. Se os mais velhos ficaram saturados, imagine as crianças, sobretudo, as que vivem em apartamentos, no caso dos meus filhos?
Conselhos para os que perderam o emprego nesta fase tão difícil.
- Como disse, sou temente a Deus. O meu conselho é muita oração que Deus vai abençoar, muita calma e acreditar nas suas capacidades. O melhor está por vir. Vamos, por favor, cumprir com as recomendações e as medidas de prevenção, aproveitar o momento para reflexão. Até lá, muita calma, fé e temor a Deus. Saúde para todos.